| 1 x de R$16.000,00 sem juros | Total R$16.000,00 | |
| 2 x de R$8.808,80 | Total R$17.617,60 | |
| 3 x de R$5.957,86 | Total R$17.873,60 | |
| 4 x de R$4.513,60 | Total R$18.054,40 | |
| 5 x de R$3.645,76 | Total R$18.228,80 | |
| 6 x de R$3.053,86 | Total R$18.323,20 | |
| 7 x de R$2.622,62 | Total R$18.358,40 | |
| 8 x de R$2.316,40 | Total R$18.531,20 | |
| 9 x de R$2.071,82 | Total R$18.646,40 | |
| 10 x de R$1.871,36 | Total R$18.713,60 | |
| 11 x de R$1.716,50 | Total R$18.881,60 | |
| 12 x de R$1.578,53 | Total R$18.942,40 |
Não é apenas um conjunto. É um diálogo eterno entre forças opostas e complementares. Exu movimenta. Oxalufã silencia. Entre ambos, nasce o equilíbrio que sustenta a criação.
Inspirado em itans que falam da encruzilhada e da origem da humanidade, este conjunto se organiza como um corpo ancestral coletivo. Na mesa central, os Adês de Exu e de Oxalufã se confrontam e se completam. Nos suportes laterais, o Opaxorô e o Ogó elevam o gesto, criando uma instalação que não é fragmento, mas eixo.
O Adê de Oxalufã impõe presença. Conchas raras e comuns se acumulam como ondas incessantes, enquanto fragmentos de cabaça se encaixam em geometrias orgânicas. É a lembrança da criação e da queda, da ordem e da falha que fazem parte do destino — uma coroa múltipla que traduz maturidade, abundância e poder sereno.
O Adê de Exu se revela como contraponto. Com base em cabaça inteira e cortes de cobre geométrico, guarda a encruzilhada como vigília constante. Sete búzios brancos selam sua força. Simples na forma, profundo no significado: movimento, passagem, guardião.
O Opaxorô curva-se como o corpo de um ancião. Cascos de igbìn se multiplicam, criando um som de caminhada que ecoa pelo tempo. O Ogó de Exu, peça africana autêntica, foi clareado para dialogar com as cabaças e repousa sobre cinco delas, reafirmando sua energia de sustentação.
Cada material é linguagem: a cabaça como ventre e origem; o cobre como poder e vigilância; o búzio como destino e axé; o sisal cru como ligação com a terra; a madeira nobre como permanência e ancestralidade. Não há adorno — há fundamento transformado em arte de coleção.
Por conter elementos naturais, cada conjunto é único. Variações de conchas, fibras e madeira reforçam sua autenticidade, transformando cada criação em obra irrepetível.
Um encontro de movimento e silêncio, guardião e criador, eternidade e transformação — uma escultura coletiva que não se esgota no olhar, mas permanece como legado.
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