Nada aqui é apenas estético. Cada obra nasce como reza, como destino, como fundamento vivo. No Ate Ilê Ofun, a arte é axé — e o axé se transforma em forma.
Paramentas dos Orixás · Coleção Ate Ilê Ofun
Oxaguiã é o guerreiro que constrói enquanto luta — aquele que faz do movimento uma oração e da força um instrumento de paz. O Projeto Oxaguiã – Escudo & Alfange nasce do fundamento do Atorí, o bastão ritual que sustenta o céu e desperta a terra. Na tradição, o Atorí representa correção, renovação e equilíbrio: o gesto simbólico que desperta o axé de Oxaguiã e recorda o povo da importância de se mover com propósito, reconstruindo o que o tempo exige transformar.
A Alfange, espada sagrada do guerreiro, foi criada fora do padrão. Seu cabo longo e fino lembra a estrutura do Atorí, e foi revestido em sisal cru e azul, cores de Oxaguiã — a serenidade que guia a mente e a força que firma o corpo. De cada lado, um igbin repousa como símbolo do tempo e da paciência: a lembrança de que até a guerra precisa de ritmo.
O Escudo, desenvolvido com a mesma técnica, traz igbins caminhando pela superfície como rastros de natureza. O ferro e o sisal se entrelaçam, formando o efeito do Ejé Fun Fun — o sangue branco, símbolo do sacrifício puro e da força que não fere, mas sustenta.
Juntos, Escudo e Alfange representam o guerreiro completo de Oxaguiã: aquele que corta e protege, que age e sustenta, que entra em batalha não para destruir, mas para restaurar o equilíbrio. É uma obra sobre disciplina e propósito — sobre a força que se ergue para sustentar o céu.
Ate Ilê Ofun — a energia que se torna forma.
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